Se o projeto for aprovado o quadro negro terá que ser substituído. ( Foto: Ilutração )

As escolas do município de Patos de Minas podem sofrer uma grande transformação. Um projeto de lei do vereador Antônio Ferreira da Rocha, Tonhão da Copasa, quer que escolas municipais deixem de utilizar o quadro negro e o giz. O motivo é principalmente pelos prejuízos causados pelo pó decorrente do material.

O projeto quer que seja obrigatória a instalação de quadro laminado melamínico branco nas escolas do Município de Patos de Minas. Conforme a justificativa do projeto, o pó de giz seria o grande vilão das salas de aula. Ele provoca diversas reações alérgicas, sendo um verdadeiro veneno para quem tem renite, asma ou outras doenças respiratórias.

Ele explica ainda que o sulfato de cálcio hepta-hidratado, presente na composição do giz, agride bastante a mucosa nasal e também as cordas vocais. Outro problema é que os olhos também sofrem com o pó de giz, assim como o contato excessivo com o giz pode causar também doenças de pele, cujas vítimas são principalmente as mãos dos professores.

Ele ainda ressalta que, mesmo aqueles que não possuem nenhuma alergia, podem ser acometidos pelo pó de giz, por ele agir, principalmente, em mucosas e pele. Diante disso, o parlamentar vê a necessidade de substituir o quadro negro por lousas brancas, nas quais são usadas as canetas.

O projeto de lei será votado nesta quinta-feira (30) às 14h00 na Câmara Municipal. Se for aprovado, o município ficará obrigado a promover a troca, mas não há ainda uma data definida para a prefeitura instalar as novas lousas. O quadro negro e o giz vêm sendo usados há décadas nas salas de aulas de o país. Em algumas instituições, a lousa digital com acesso à internet já faz parte da difícil e importante missão de ensinar.

Autor: Farley Rocha