A pedido do Ministério Público de Minas Gerais, a Justiça já determinou a internação compulsória de Camila Gonçalves Ferreira, de 36 anos, após repetidos casos de perturbação do sossego e ameaças no Mercado Municipal de Patos de Minas. No entanto, o tratamento ainda não foi iniciado e ela continua causando perturbações. Nessa sexta-feira (01), ela teve que ser levada para a delegacia mais uma vez. O prazo determinado pela justiça para que a Prefeitura efetue a internação dela ainda não se terminou. Laudos mostram que ela possui transtornos psiquiátricos graves.
De acordo com informações da Polícia Militar, Camila foi presa em flagrante após promover gritaria nas imediações do Mercado Municipal, perturbando o comércio local e colocando em risco sua própria integridade física ao transitar entre veículos na via pública. Testemunhas relataram que ela estava sob efeito de bebida alcoólica e possivelmente de substâncias entorpecentes. Apesar das orientações da equipe policial, Camila persistiu no comportamento desordeiro e ainda desacatou e ameaçou uma policial militar durante sua condução à delegacia.
O presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado Municipal destacou que as atitudes de Camila são recorrentes e têm causado prejuízos aos lojistas, afastando clientes que se sentem intimidados por sua presença. "Ela já foi abordada inúmeras vezes, mas o problema persiste", afirmou. O Patos Hoje já publicou inúmeras reportagens abordando a situação dela que realmente demanda um trabalho especial, envolvendo profissionais de diversas áreas.
Diante do histórico de reincidência e da gravidade das ações, o MPMG solicitou à Justiça que determinasse a internação compulsória de Camila para tratamento de saúde. A decisão judicial já foi proferida, cabendo agora à Prefeitura Municipal de Patos de Minas selecionar uma clínica especializada para realizar o procedimento. O processo de escolha do local está em andamento, dentro do prazo estabelecido pela Justiça.
Enquanto a internação não é efetivada, Camila vai responder a mais esse processo por perturbação do sossego e ameaça, processos que se somam a outros registros anteriores. A Polícia Civil e a Polícia Militar continuam monitorando a situação para evitar novos incidentes. A prefeitura já havia informado que irá cumprir a determinação judicial para garantir que a internação seja realizada de forma adequada.
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