A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu nesta sexta-feira (22), em Patos de Minas, o inquérito instaurado para apurar um esquema envolvendo lavagem de dinheiro, estelionato e associação criminosa. A ação criminosa teve como vítima uma idosa, que estava em tratamento oncológico.

De acordo com informações da Assessoria de Comunicação da Polícia Civil, um farmacêutico de 43 anos, uma empresária, de 68, e uma bancária, de 31, foram indiciados pelos crimes.

O esquema criminoso levava em conta a condição de vulnerabilidade da vítima. Aproveitando-se da fragilidade física e emocional dela, o farmacêutico e a empresária teriam manipulado a idosa, oferecendo produtos supostamente milagrosos — entre colchões magnéticos, calçados e relógios — promovidos sob falsos discursos de cura.

Para adquirir esses bens, a idosa era induzida a ir até agências bancárias e, com suporte da suspeita de 31 anos, assinava contratos e realizava operações financeiras sem entender a extensão dos compromissos.

A investigação revelou ainda um esquema de fraudes financeiras, com a realização de empréstimos e transferências ilegais, enquanto ativos ilícitos eram ocultados e dissimulados (lavagem de dinheiro) para dificultar a punição.

A Assessoria de Comunicação da Polícia Civil concluiu destacando que o apoio do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) foi fundamental para evidenciar os indícios de ocultação patrimonial. A investigação da Polícia Civil também contou com o apoio do Procon.