Uma jovem de 19 anos foi presa em flagrante na madrugada deste sábado (19) no bairro Padre Eustáquio, em Patos de Minas, acusada de agredir sua própria mãe, de 50 anos, e sua irmã, de 23 anos. Segundo o boletim de ocorrência, a garota chegou em casa sob efeito de álcool e começou a perturbar os familiares.

A situação se intensificou quando a irmã da autora tentou intervir na discussão. Ela precisou se esconder em um quarto para não ser agredida. Enfurecida, a jovem começou a danificar a porta com chutes e murros na tentativa de alcançar a irmã mais velha.

Nesse momento, o irmão da agressora, um adolescente de 17 anos, tentou conter a irmã, o que resultou na queda de ambos. A agressora sofreu um pequeno corte no rosto durante a queda. Na confusão, a mãe foi atingida na boca, sofrendo uma lesão no lábio superior.

A irmã confirmou a versão da mãe, relatando que, ao tentar se proteger no quarto, foi atingida pela porta danificada, sofrendo lesões no joelho e antebraço direitos. Ela afirmou que só não foi agredida fisicamente pela irmã devido à intervenção de outros familiares que a contiveram até a chegada da polícia. O irmão adolescente também confirmou o relato das vítimas, afirmando que sua intenção ao se envolver na briga era impedir que a irmã mais velha agredisse a outra. O pai relatou aos policiais que há tempos tem receio de dormir na própria casa devido ao comportamento agressivo da filha.

Ao ser abordada pela polícia, a autora apresentava sinais notórios de embriaguez, como fala alterada, agressividade, hálito etílico e olhos vermelhos. Em sua defesa, alegou ter sido vítima de atitudes transfóbicas por parte dos familiares, que não aceitariam sua condição. No entanto, ao ser questionada sobre quais atos transfóbicos teriam ocorrido naquele momento, ela não soube especificar, apenas insistindo na falta de aceitação familiar.

A jovem de 19 anos foi presa em flagrante por crimes de lesão corporal e dano, sendo encaminhada à delegacia. As vítimas, mãe e irmã, dispensaram atendimento médico e informaram que não tinham interesse em representar criminalmente contra a autora naquele momento, devido a compromissos de trabalho inadiáveis. Elas foram devidamente orientadas pela polícia.