Na madrugada desta terça-feira (04), um homem de 38 anos foi preso em flagrante por descumprir medida protetiva ao tentar entrar na casa do pai, de 73 anos, em Patos de Minas. O caso ocorreu por volta das 2h40, quando a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de perturbação do sossego e descumprimento de medida protetiva. Mais cedo, ele já havia ido até o local pedir dinheiro para ir a uma festa.
De acordo com as informações da Polícia Militar, a vítima relatou que acordou com o filho chutando o portão de entrada da residência e exigindo que o portão fosse aberto para que ele pudesse entrar. O pai, que possui uma medida protetiva contra o filho, negou-se a abrir o portão. Ao perceber que a polícia havia sido acionada, o acusado fugiu do local a pé.
A vítima apresentou aos policiais um mandado de intimação, que determina que o filho deve manter uma distância mínima de 300 metros da residência dele. A vítima informou que, desde uma ocorrência registrada em dezembro do ano passado, o filho não reside mais na casa e não frequenta o local. Ele foi orientado sobre as providências cabíveis.
Com base nas informações, a guarnição da PM realizou um rastreamento e localizou o homem no cruzamento das ruas Carijós e Tupinambás, próximo à residência do pai. Ele foi abordado, submetido a uma busca pessoal, e nada de ilícito foi encontrado. Questionado, ele admitiu que havia ido até a casa do pai porque não tinha onde dormir.
Mais cedo, o pai já havia acionado a Polícia Militar para o filho que havia ido até o local pedir R$5,00 para ir a uma festa. Ele foi localizado pelos policiais e levado para a delegacia, mas foi liberado.
Diante dos fatos, ele foi preso em flagrante por descumprimento de medida judicial e encaminhado à Delegacia de Plantão da Polícia Civil de Patos de Minas mais uma vez. A situação evidencia a complexidade de conflitos familiares e a importância do cumprimento de medidas protetivas, que visam garantir a segurança e a integridade das vítimas. A Polícia Militar reforça a necessidade de respeitar as determinações judiciais e buscar alternativas legais para resolver situações de vulnerabilidade, como a falta de moradia.
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