Um homem foi preso neste sábado (23) após tentar levar para cama uma paciente internada no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Patos de Minas. O suspeito negou o crime dizendo que apenas a cumprimentou, mas uma testemunha viu quando ele fez a investida.
Segundo o informações da Polícia Militar, o acusado de 47 anos foi preso em flagrante após assediar uma paciente de 24 anos dentro do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). O caso foi registrado pela Polícia Militar após a vítima relatar que o acusado a agarrou e fez propostas indecentes.
A vítima relatou estava em atendimento no CAPS quando foi abordada pelo acusado que também era paciente do local. Ela disse que ele a segurou pelos braços sem consentimento, perguntou se ela era solteira e, ao confirmar, pediu para "ir para a cama" com ele no próprio CAPS. Ele ainda teria insistido no assédio mesmo após a recusa da jovem, que acionou a PM. Uma testemunha confirmou a versão da vítima e ainda relatou que o acusado também havia piscado diversas vezes para ela.
Por outro lado, o acusado, em sua defesa, alegou que apenas a cumprimentou com bom dia e pegou em sua mão, negando as investidas mais graves. No entanto, diante dos relatos consistentes da vítima e da testemunha, a Polícia Militar o prendeu em flagrante por importunação sexual (art. 215-A do Código Penal).
O CAPS é um local destinado ao atendimento psicológico e psiquiátrico, onde pacientes em situação de vulnerabilidade buscam tratamento. A invasão de privacidade e o assédio dentro desse ambiente foram considerados especialmente graves pelas autoridades.
A conduta de Ronaldo se enquadra no crime de importunação sexual, que prevê pena de 1 a 5 anos de prisão. Se comprovado que ele já tinha histórico de assédio, a pena pode ser agravada.
A Polícia Civil deve aprofundar as investigações para verificar se o acusado tem outros registros de comportamento semelhante. Enquanto isso, ele foi encaminhado à delegacia e responderá pelo crime. "Nenhuma paciente deve sofrer assédio num local de tratamento. Isso é inaceitável. O caso segue sob análise.
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