A Polícia Militar levou para a delegacia na noite dessa segunda-feira (17) em Patos de Minas um homem de 47 anos acusado de tomar o dinheiro de uma adolescente de 16 anos enquanto ela aguardava o veículo de aplicativo após o término do trabalho. Ele negou o crime e disse que tem “andado louco” por não tomar a medicação para sua doença psicológica. Na delegacia, ele chegou a dizer que é “músico e candidato a vereador”.

De acordo com informações da Polícia Militar, após a vítima acionar a PM, os policiais foram até a Rua Vereador João Pacheco, no Bairro Santa Terezinha, onde ela informou que saía da pamonharia por volta das 19h onde trabalha e aguardava a chegada do carro de aplicativo de transportes que a levaria para casa quando percebeu o suspeito vindo em sua direção.

Ele estava gritando com as pessoas que passavam de carro pela rua e também com os pedestres, aparentando estar alcoolizado ou sob efeito de droga. Segundo o relato dela, para evitar que ele passasse próximo a ela, passou para a calçada oposta, mas percebeu que ele também passou para o outro lado da rua indo em sua direção novamente e, então, ela atravessou a rua novamente passando para a outra calçada.

Mais uma vez, o homem também atravessou a rua e se aproximou dela, momento em que disse: "passa tudo o que você tiver aí". A vítima então abriu a mão que continha o dinheiro que seria usado para pagar seu transporte para casa, uma cédula de R$20,00 e uma moeda de R$0,50. Ele pegou o dinheiro que estava na mão da vítima e, em seguida, evadiu pela Rua do Acre com sentido ao Bairro Santa Luzia.

Ela relatou as características do acusado e ele acabou preso na Rua Ouro Preto, próximo ao cruzamento com a Rua Iguaçu. O dinheiro já não foi encontrado com ele. A vítima foi levada até ele e o reconheceu. Perguntado sobre onde teria gastado o dinheiro da garota, ele negou que tivesse praticado o furto.

Por fim, de acordo com o registro policial, disse que não consome álcool ou qualquer outro tipo de droga ilícita, acrescentando que faz uso de medicamentos para tratar doença psicológica e que não está tomando a medicação recomendada há alguns dias e que por esse motivo estava "andando louco" pelas ruas.

Na delegacia, ele negou o crime. Segundo o relato dele, não é de roubar, porém tem que tomar alguns remédios, mas não está tomando. Ele falou que seria cantor, candidato a vereador e que teria bebido, por isso estaria chutando carro na rua.