A Unidade de Pronto Atendimento da avenida Marabá está com os dias contados. A Secretaria Municipal de Saúde não estipulou uma data, mas confirma que manter a unidade funcionando se tornou inviável para os cofres do município. O prédio também está precisando com urgência de passar por uma reforma.
Desde a abertura da UPA III no bairro Jardim Peluzzo, a Unidade de Pronto Atendimento na avenida Marabá teve sua importância reduzida. A procura dos pacientes por atendimento no local despencou. De acordo com informações da Prefeitura, a média de atendimentos diários no local é de apenas 14 pacientes.
Ainda assim, manter a Unidade de Atendimento funcionando não fica barato. São mais de 70 funcionários atuando na UPA da avenida Marabá, incluindo 11 servidores na recepção, 51 enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares, além dos médicos contratados para realizarem os plantões.
Com um custo tão elevado e uma procura tão reduzida, manter a UPA da avenida Marabá funcionando se tornou inviável. Isso porque o município já desembolsa quase R$ 1 milhão por mês para garantir o funcionamento da UPA III no Peluzzo. A Unidade tem capacidade para atender, não só a demanda da cidade, como também da região.
O prefeito Pedro Lucas disse que pretende abrir uma Unidade de Atendimento Infantil no Centro Clínico do Unipam. O prédio onde atualmente funciona a UPA na avenida Marabá deverá ser reformado e passará a ser a sede do CAPs com funcionamento 24 horas.
Atualmente a UPA da avenida Marabá não funciona nos finais de semana. O anúncio da data de fechamento da Unidade deverá ser feito nos próximos dias pelo prefeito Pedro Lucas.
Autor: Maurício Rocha
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