Uma das premissas adotadas pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), durante a pandemia de covid-19, é a de que nenhum mineiro fique sem assistência. Para cumprir esta proposição, a SES-MG agiu preventivamente e, em março do ano passado, já havia elaborado seu Plano de Contingenciamento Macrorregional no qual uma das principais estratégias de combate à emergência em saúde pública se daria por meio da ampliação de leitos de UTI. Assim, Minas Gerais passou de 2.072 leitos – conforme cadastro de fevereiro de 2021, no SUS -fácil – para 4.055.
Esta performance tem permitido ao estado responder de forma ágil na assistência à pacientes que precisam de remoção dentro de Minas Gerais para tratamento contra a doença. No último final de semana (dias 7 e 6 de fevereiro) 10 pacientes foram transferidos do município de Coromandel (macrorregião Triângulo do Norte, superintendência regional de saúde de Uberlândia) para Montes Claros (macrorregião Norte) e Formiga (macrorregião Oeste). Três deles por via aérea, em helicóptero dos Bombeiros, e os demais por via terrestre, em ambulâncias devidamente equipadas e preparadas para recebê-los.
“A presença do estado no território tem sido peça chave para o pronto diagnóstico de problemas e também para respostas no enfrentamento à pandemia em ações que abrangem desde a assistência à saúde, como neste caso que envolve pacientes em estado grave, até a operacionalização da vacinação contra o coronavírus ”, afirmou o superintendente regional de Saúde de Uberlândia, Marcelo José Pires Ferreira.
Como funciona o processo de Regulação para transferência de pacientes
Em caso de necessidade de transferência de pacientes, a SES-MG, por meio da Central de Regulação, faz a remoção dos pacientes conforme a disponibilidade de leitos nas macro e microrregiões de saúde do estado. Quando necessário, é colocado à disposição da população aeronaves para o transporte.
A transferência é feita conforme o Plano de Contingenciamento elaborado para que todos os municípios possam contar com referências de atendimento em suas regiões.
Quando em uma determinada cidade não há leitos disponíveis, é preciso buscar a alternativa assistencial mais adequada, em tempo oportuno, para o tratamento de saúde que o cidadão necessita. A busca se dá, inicialmente, em hospitais das cidades de sua macrorregião. Quando não encontrado, a busca se estende para outras macrorregiões de Minas Gerais.
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde Minas Gerais
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