Foto: Assessoria Comunicação do Mamoré
O Esporte Clube Mamoré foi a Poços de Caldas neste sábado (06) e conseguiu arrancar um empate heroico contra os donos da casa. Além de suportar a pressão do adversário, o Sapo teve que driblar as lambanças do árbitro Flávio Henrique Coutinho Teixeira. A equipe esmeraldina ficou com dois jogadores a menos em campo durante boa parte do jogo.
Jogando em casa, no Estádio Ronaldão, o Poços de Caldas partiu para cima do Mamoré. A pressão deu resultado aos 14 minutos. Lucas cobrou falta, a bola desviou em Hugo e enganou o goleiro Denílson. Líderes e invictos na competição, os torcedores até pensaram que seria fácil, mas o Sapo estava vivo em campo e empatou o jogo em seguida.
O gol do Mamoré saiu pouco depois de Carioca perder uma ótima chance. Evandro fez boa jogada na linha de fundo e cruzou para Hugo cabecear forte e deixar tudo igual. A partir daí, o jogo ganhou em emoção. O Poços de Caldas se lançou ao ataque e fez a defesa do Mamoré trabalhar. A equipe esmeraldina dava o troco em contra-ataques rápidos e perigosos e por pouco Carioca não virou o jogo. Ele bateu forte e obrigou o goleiro Diego a fazer grande defesa.
O jogo só não foi melhor para o Mamoré por causa das lambanças do árbitro da partida. Quando o primeiro tempo caminhava para o final, ele aplicou o segundo cartão amarelo em Hugo e teve que expulsar o jogador. Com um menos, o Sapo teve que suportar uma forte pressão para ir para o vestiário em igualdade no placar.
Mas a revolta do Mamoré com o árbitro, que apitava futebol amador e acabou de ser promovido, estava apenas começando. No início do segundo tempo, o atacante do Poços de Caldas se enrolou com o zagueiro esmeraldino na entrada da área e ele marcou pênalti. Mas Denílson estava no gol e defendeu a cobrança de Lucas.
Mesmo com um a menos, o mamoré continuava bem na partida e teve chances até de virar o jogo. Carioca que estreou como titular e fez uma partida brilhante, acertou a trave do adversário. Aí entrou em cena de novo o árbitro trapalhão e expulsou o volante Pires do Mamoré.
As reclamações não surtiram efeito e o juiz parecia mesmo disposto a ajudar os donos da casa. Nem a comissão técnica escapou. O preparador de goleiros Maurício e o auxiliar técnico Pael também foram expulsos. Pra piorar a situação, Flávio Henrique deu 8 minutos de acréscimo.
Mas os jogadores do Mamoré que restaram em campo lutaram bravamente para manter o empate em um a um. Pelas circunstâncias, o ponto conquistado fora de casa foi comemorado como se fosse uma vitória pela equipe esmeraldina.
Depois de dois jogos fora de casa, o Mamoré volta a campo no próximo sábado para enfrentar o mesmo Poços de Caldas no Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz, na abertura do returno.
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