O pedreiro de 44 anos que perseguiu e invadiu a casa da ex-companheira e que matou a mulher a tiros no bairro Alto Colina voltou ao banco dos réus nessa quarta-feira (02) e foi condenado de novo. A defesa dele havia recorrido do primeiro julgamento alegando que a pena de 14 anos e meio foi pesada demais para o crime.
O crime aconteceu na manhã do dia 04 de abril de 2011. Adailton Carlos Pacheco se armou com um revólver calibre 38 e foi até a casa da ex-companheira Flávia Vanessa Borges. Ele não aceitava o fim do relacionamento. A mulher, prevendo o pior, correu para o interior da residência, mas ele arrombou a porta, perseguiu a ex-companheira e a matou com seis tiros.
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Adailton foi preso pouco depois. Ele tentou fugir do local de bicicleta, mas foi contido pelos vizinhos, que o mantiveram dominado até a chegada da Polícia Militar. Ele já tinha outras condenações por tráfico de drogas e estava foragido da Justiça na época do crime, permanecendo preso até a data do julgamento.
No primeiro julgamento, Adailton foi condenado por homicídio duplamente qualificado. Ele pegou 14 anos e seis meses de prisão. Mas a defesa recorreu, alegando que a pena foi pesada demais para o crime. O Tribunal de Justiça acatou o pedido do defensor público, Walner Dias e marcou novo julgamento.
Nessa quarta-feira (02), o defensor público tentou convencer os jurados de que Adailton não usou de mecanismos que dificultaram a defesa de Flávia. O promotor Jaques Souto, no entanto, voltou a pedir a condenação por homicídio duplamente qualificado. Ao final, o juiz Mechíades Fortes da Silva Filho proferiu a sentença, fixando a pena em 13 anos e seis meses de reclusão, um ano a menos que a pena anterior.
Autor: Maurício Rocha
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