Há mais de 30 anos, quem passa pela rua Major Gote, em Patos de Minas, se depara com um enorme prédio inacabado, poluindo a paisagem. É o Edifício Panorâmico que começou a ser construído em 1992, mas que nunca chegou a ser concluído porque a construtora responsável pela obra abriu falência. O caso foi parar na Justiça e a decisão final acaba de sair.
O prédio está construído em um terreno de 1.168 metros quadrados, localizado na principal rua de Patos de Minas. A estrutura é gigantesca. São 11 pavimentos, sendo o primeiro e segundo andares formados por garagens no subsolo, o terceiro, o quarto e o quinto andares formados por 72 lojas, o sexto andar é um mezanino e área livre e os andares do 7o ao 11o compostos por 13 salas cada um.
No ano de 2002, com a falência da construtora, o empresário Gaspar Gonçalves Vieira arrematou em leilão cerca de 80% do imóvel. Segundo o advogado dele, Luís Anthero Ribeiro, a intenção era concluir a obra, mas os demais proprietários não chegaram a um acordo para vender ou para investir no que faltava para a conclusão do prédio.
O caso foi parar na Justiça mais uma vez e, após quase 23 anos, chegou à decisão final. A determinação é que o prédio seja vendido e que o dinheiro seja dividido de forma proporcional a cada uma das partes. O avaliador nomeado pela Justiça fez a vistoria na obra na semana passada e um laudo técnico deverá ser apresentado dentro de 30 dias.
Com a possibilidade de vender o imóvel, a expectativa é de que apareça um comprador disposto a concluir a obra do tão falado Edifício Panorâmico.
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