A Polícia Civil está investigando a causa da morte de um recém-nascido morador de Patrocínio. Ele acabou falecendo na segunda-feira (22) em Uberlândia quando estava internado no Hospital das Clínicas da UFU. O bebê apresentava fraturas pelo corpo. A mãe disse que não sabe o que pode ter acontecido, dizendo que tinha o costume de deixá-lo dormir na cama, entre o casal.
De acordo com informações da Ascom do 46º BPM, em Uberlândia, por volta das 09h40 de segunda-feira (22), a Polícia Militar foi acionada e compareceu no Hospital de Clínicas da UFU, onde o médico responsável pela UTI pediátrica do hospital relatou que o bebê de dois meses e meio, veio a óbito e que na ocasião da entrada da criança no hospital, no sábado (20) à noite, apresentava algumas fraturas no corpo, braços e pernas, porém não acionaram a PM no dia devido ao grande fluxo de atendimentos.
Em contato com a mãe da criança, ela relatou que seu filho, recém-nascido, apresentou incômodos intestinais e foi encaminhada até a Santa Casa de Patrocínio, onde de lá foi transferido para Uberlândia. Questionada sobre o que poderia ter causado tais fraturas na criança, a mãe não soube relatar, dizendo apenas que tem o costume de colocar a criança entre ela e o cônjuge quando estão dormindo e que não recorda de nenhuma situação que possa ter causado fratura na criança.
Em conversa com o médico, este relatou que, em relação à causa da morte da criança, foi devido a múltiplos fatores, mas que a criança deu entrada no hospital devido a um avançado quadro de infecção no estômago, não podendo relacionar as fraturas na criança como causadoras da infecção. O médico relatou também que não poderia afirmar que a infecção foi causada por maus tratos ou por uma possível alimentação inadequada. A mãe afirmou que está à disposição para quaisquer esclarecimentos futuros.
Em Patrocínio, na segunda-feira (22), por volta das 12h00, ao receber a informação de Uberlândia, de imediato uma equipe policial realizou diligências, sendo localizado e abordado o pai da criança, o qual foi questionado a respeito dos fatos, repassando sua versão aos militares. Com ele, os militares não constataram nada de ilícito, sendo registrado o fato e repassado à Polícia Civil para investigação a respeito do ocorrido.
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