Um homem de 52 anos foi preso em flagrante na tarde dessa quinta-feira (03) após agredir uma cadela e descumprir uma medida protetiva de urgência. O caso, que revoltou os moradores da cidade, foi registrado pela Polícia Militar após diversas ligações denunciando as agressões. As imagens mostram muita brutalidade.
De acordo com informações da Polícia Militar, o acusado foi flagrado por uma câmera de segurança espancando a cadela, que é de sua propriedade, com um pedaço de madeira. Os vídeos das agressões circularam nas redes sociais e causaram indignação. Os vídeos mostram o animal sendo repetidamente golpeado enquanto estava preso por uma corrente.
Ao ser abordado pelos policiais, acusado justificou as agressões alegando que o animal "não queria obedecer" e havia fugido de casa. No entanto, a situação se agravou quando o homem passou a insultar os militares, tendo ordenado que saíssem de sua propriedade.
Durante a abordagem, a ex-companheira dele, que estava dentro da residência, informou à polícia que possuía uma medida protetiva de urgência contra ele. O mandado determina que ele mantenha distância mínima de 500 metros dela, além de outras restrições.
Ela relatou que o acusado vinha insistindo em reatar o relacionamento, pressionando-a a voltar para sua casa. Com isso, além dos maus-tratos ao animal, ele foi autuado por descumprimento da medida protetiva.
Ao ser informado de sua prisão, ele reagiu, tentando agredir os policiais com socos e chutes. Os militares precisaram utilizar técnicas de imobilização e algemas para conter sua resistência. Ele foi levado ao Hospital Municipal Dr. Bininho, onde foi atendido. Após avaliação, não foram constatadas lesões graves, e ele foi liberado para ser encaminhado à delegacia.
A cadela, vítima das agressões, ficou sob os cuidados da ex-companheira dele, que foi orientada a procurar o Canil Municipal para garantir o acolhimento adequado do animal.
O caso gerou forte comoção na cidade, com moradores exigindo punição severa. Ele responderá pelos crimes de maus-tratos a animais (Lei 9.605/98) e descumprimento de medida protetiva (Lei Maria da Penha). Se condenado, pode enfrentar pena de detenção e multa.
A Polícia Civil deve analisar as imagens do vídeo e os depoimentos para consolidar a investigação.
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