Patos de Minas ocupa apenas a posição de número 1805 em um ranking que mede a Eficiência dos Municípios na gestão do dinheiro público. A nova ferramenta disponibilizada pelo jornal Folha de São Paulo apresenta dados de mais de 5 mil municípios brasileiros levando em conta indicadores apresentados por órgãos oficiais, como o IBGE.
Segundo a ferramenta, que começou a funcionar no último mês, a Prefeitura de Patos de Minas conseguiu realizar uma receita de R$ 287,4 milhões em 2013. A maior parte dos recursos foi para custear a área da saúde, com 38%. A pasta da educação ficou com a segunda maior receita, 16% do total. A média nacional é inversa, com gastos de 32% na educação e 24% na saúde.
O objetivo do estudo, no entanto, é mostrar a eficiência na aplicação dos recursos públicos e nesse quesito Patos de Minas ficou devendo. O índice de eficiência é de apenas 0,483, muito abaixo da primeira colocada, a também mineira Cachoeira da Prata, que obteve nota 0,656.
A Prefeitura de Patos de Minas dispunha, em 2014, de uma Receita total por habitante R$ 1.963,00. Se bem administrados, os recursos seriam suficientes para oferecer serviços de melhor qualidade para os cidadãos. Ocorre que ao longo dos anos, o orçamento ficou cada vez mais comprometido. Hoje, mais de 50% dos recursos arrecadados vão para o pagamento dos servidores municipais.
Assim como em Patos de Minas, outros municípios também estão mais dependentes de repasses do Governo Estadual e do Governo Federal. A Prefeitura enfrenta sérias dificuldades financeiras, com dividas com fornecedores, paralisação de obras e atraso nos pagamentos dos salários dos servidores. A Administração Municipal encerrou o ano de 2015 com restos a pagar da ordem de R$ 50 milhões.
Autor: Maurício Rocha
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