Um Projeto de Lei apresentado esta semana pelo vereador Silvio Gomes de Deus põe fim a obrigatoriedade do uso do terno e da gravata nas Sessões Ordinárias da Câmara Municipal de Patos de Minas. A justificativa do vereador é que, assim como a ONU aboliu o uso do terno para os funcionários para economizar energia, o Legislativo patense também poderia reduzir o consumo de eletricidade com o uso de trajes mais leves.

O uso do paletó e da gravata era obrigatório nas Sessões Ordinárias da Câmara Municipal de Patos de Minas desde janeiro de 1992. Os vereadores que comparecessem às reuniões com trajes diferentes poderiam ser considerados faltosos e terem um desconto no salário para compensar a falta.

Com a aprovação da nova lei na reunião desta semana os vereadores não precisam mais se preocupar com terno e gravata. O traje indicado para as Sessões Ordinárias passa a ser calça social e camisa de manga longa. O uso do paletó e da gravata passa a ser obrigatório apenas nas Sessões Solenes.

Apesar de aprovada a nova lei tem interpretações diferentes. O vereador Silvio Gomes, autor da lei, deverá abandonar o paletó e a gravata já nas próximas reuniões. Para outros, no entanto, a roupa é sagrada. O presidente Bartolomeu Ferreira, por exemplo, disse que vai continuar usando terno.