Os seis lutadores da equipe Gladiadores, liderada pelo professor Marcelo Galdino que lutou lesionado, conquistaram uma medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze. A competição foi o XXIV Campeonato Brasileiro da Liga Brasileira de Jiu Jitsu (LBJJ) que reuniu atletas de todo o Brasil.
Ao todo, foram 926 atletas inscritos, lutando conforme o nível e o peso. Marcelo Galdino ficou muito surpreso com o resultado da equipe e dele próprio. Ele contou que apenas competiu para incentivar os alunos, já que estava com três lesões. No entanto, acabou seguindo até a final, mesmo depois de mais uma lesão na coxa na semifinal.
O professor disse que mesmo com as lesões perdeu a última luta por apenas um ponto. Alexandre Lemos levou o ouro, Marcelo Galdino e Adriano Fernandes conseguiram a prata. Francisco Geraldo trouxe o bronze para Patos de Minas. Com o ótimo resultado, eles se classificaram para o campeonato mundial da Confederação Brasileira de Jiu jitsu em 2014.
A luta tem se tornado cada dia mais popular em Patos de Minas. De acordo com o site da Federação Brasileira de jiu jitsu (arte suave), a luta nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a autodefesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas.
Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se. Um brasileiro foi um dos principais praticantes da arte. De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Ele foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento e popularização da luta no país.
Autor: Farley Rocha
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