Uma aposentada de 72 anos foi presa em flagrante na tarde desta terça-feira (29) após furtar diversos produtos de uma drogaria e um hipermercado no centro de Patos de Minas. A idosa foi detida pela Polícia Militar após ser identificada por câmeras de segurança e confessou os crimes, alegando sofrer de cleptomania.

De acordo com informações da Polícia Militar, a ação policial teve início após uma ligação para o Disque Denúncia Unificado (181), que alertou sobre uma senhora suspeita de furtar produtos em uma drogaria, localizada na Rua Agenor Maciel, Centro de Patos de Minas. A gerente do estabelecimento relatou que ela foi vista pegando itens das gôndolas e saindo sem pagar.

Ao chegar ao local, os policiais militares rastrearam a acusada e a encontraram na porta de outro estabelecimento comercial, outra drogaria , ainda portando os produtos furtados. Durante a abordagem, ela negou o crime, mas os policiais encontraram em sua bolsa: 6 barras de proteína da marca Dux, 1 pote de cappuccino da marca Três Corações, 1 pote de chocolate quente da mesma marca, 1 pacote de sementes de abóbora da marca Viver Bem

A gerente da Drogaria Araújo reconheceu os produtos como sendo os furtados. Durante o deslocamento para a delegacia, ela confessou o crime e apresentou um atestado médico psiquiátrico que indicava o diagnóstico de cleptomania (CID-10 P63.2).

Durante o registro do ocorrido, os policiais constataram que ela também portava sacolas de um hipermercado, localizado na Rua Padre Caldeira. Ao verificar as câmeras de segurança, a funcionária confirmou que ela também havia furtado 1 embalagem de biscoito água e sal (360g); 7 chocolates Prestígio (33g cada); 1 frasco de sal de frutas (600g); 1 pote de cappuccino (180g); 1 pacote de farelo de aveia; 2 pacotes de chá de capim cidreira (10g cada). Ela alegou ter pago por alguns itens, mas não apresentou nota fiscal. Os produtos sem comprovante foram apreendidos.

Ela foi autuada por furto qualificado (artigo 155 do Código Penal) e encaminhada à Delegacia de Plantão da Polícia Civil. Autoridade policial ratificou o flagrante e não arbitrou a fiança porque a soma da pena supera os 4 anos de reclusão. O caso chamou atenção pela idade da acusada e pela alegação de cleptomania, um transtorno de controle de impulsos. A Polícia Civil investiga se há outros furtos cometidos por ela na região.