A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) colocou em operação um moderno gerador de Hipoclorito de Sódio (NaClO) na Estação de Tratamento de Água de Patos de Minas. O equipamento, avaliado em R$ 748 mil, vai reforçar a produção do cloro utilizado na desinfecção da água, beneficiando os mais de 160 mil moradores do município.
Com a ampliação do sistema de abastecimento em andamento, a nova estrutura chega em um momento estratégico para atender à crescente demanda por água tratada.
Segundo a Copasa, o novo gerador funciona a partir de um processo relativamente simples, mas com alta eficiência: a eletrólise da salmoura (solução de água com alta concentração de sal) transforma a substância em Hipoclorito de Sódio – o popular “cloro”. A tecnologia é considerada de alta eficiência técnica e apresenta baixo custo operacional.
De acordo com Ricardo Borges, técnico químico de produção da Copasa, o equipamento é capaz de produzir até 200 quilos de hipoclorito por dia, o que representa uma economia de cerca de R$ 800 mil por ano. “Esses recursos poderão ser direcionados para outros investimentos e melhorias no sistema”, destacou.
Além do ganho financeiro, a produção do cloro diretamente na estação traz outros benefícios operacionais importantes, como explicou Lázaro Oliveira, gerente de Produção e Tratamento de Água da região Centro-Oeste. “Produzindo o hipoclorito in loco, evitamos atrasos no fornecimento, reduzimos riscos com o transporte e manuseio do químico e garantimos maior estabilidade na concentração do produto usado no tratamento da água”, afirmou.
Patos de Minas é referência no uso da tecnologia
Não é a primeira vez que Patos de Minas sai na frente quando o assunto é inovação no setor de saneamento. A cidade foi pioneira na instalação do gerador de cloro em 2012, com um equipamento que produzia até 100 kg do produto por dia. A experiência foi tão bem-sucedida que acabou sendo replicada em outros municípios da região.
Atualmente, sistemas de abastecimento em cidades como Carmo do Paranaíba, Coromandel, Araxá, Frutal, Iturama, Pedra do Indaiá, Felixlândia e Buenópolis também contam com a tecnologia. Em breve, Paracatu deve receber um equipamento semelhante na Estação de Tratamento Santa Izabel, com um investimento previsto de R$ 70 mil.
[[ comentario.apelido ]]
[[ comentario.data ]][[ comentario.texto ]]
Comentário removido pelos usuários
[[ resposta.apelido ]]
[[ resposta.data ]][[ resposta.texto ]]