FINALMENTE, FORAM tomadas providências efetivas que — embora não tão duras quanto se faz necessário diante da gravidade da crise sanitária mundial — podem caminhar para a responsabilização da China. Quando menos, por OMITIR INFORMAÇÕES INICIAIS sobre o agente causador da síndrome respiratória aguda grave 2, o SARS-CoV-2 — vulgo coronavírus.

Sob o comando de Joe Biden, a Casa Branca iniciou uma ofensiva contra a potência asiática consistente em uma ampla investigação internacional para comprovar, ou para descartar, a hipótese de acidente laboratorial.

A desastrosa administração Trump já acusava a ditadura comunista de ter criado o patógeno. Como todo discurso conspiratório, a causa foi imediatamente assimilada e replicada pelo rebanho boçalnarista. Provas mesmo nunca surgiram. Assim como até hoje aguardamos as provas sobre as supostas fraudes nas últimas eleições presidenciais (tanto aqui quanto nos EUA). Bolsonaro, candidato a reeleição, diz que tem. Por que não mostra?

Aceitando a palavra do miliciano como verdade, o governo americano está na pista errada. De acordo com ele, o vírus criado artificialmente ou pela natureza foi usado como arma biológica pelo país que registrou o maior crescimento econômico. Ou seja, o país que intencionalmente (note: não acidentalmente) disseminou o coronavírus lucra bastante com a pandemia.

“É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Qual o país que mais cresceu o seu PIB? Não vou dizer para vocês."

Questionado, o candidato assegurou que não se trata da China, nosso maior parceiro comercial: "A palavra China" não estava no discurso de quase 30 minutos, ele disse. “Muita maldade tentar aí um atrito com um país que é muito importante pra nós. E nós somos importantes pra eles também.”

A resposta, portanto, não está no Instituto de Virologia de Wuhan (foto), nem ao menos em território chinês. Basta seguir o PIB. SIMPLES ASSIM.

"Eu falei a palavra China hoje de manhã? Eu não falei. Eu sei o que é guerra bacteriológica, guerra química, guerra nuclear. Eu sei porque tenho a formação. Só falei isso, mais nada. Agora ninguém fala, vocês da imprensa não falam onde nascem os vírus. Falem. Ou então têm medo de alguma coisa? Falem."

Ora, se os odiados órgãos de comunicação se omitem, eis mais um motivo para o próprio capitão revelar tudo que sabe. Por que Ele não fala? A quem interessa tal segredo? É uma obrigação moral, legal e ética apontar os verdadeiros culpados. Especialmente para demonstrar a inocência de nossos valiosos aliados chineses, fornecedores do IFA (o princípio ativo das vacinas).

Eis uma oportunidade única para o corajoso capitão provar algum valor tornando pública a resposta que o mundo procura. Ou, assim como nós, jornalistas, ele também está com medo de alguma coisa?

  
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