A ideia de fazer churrasco e de soltar fogos de artifício partiu do comerciante Vantuir Tavares. Ele foi um dos mais prejudicados pela obra e chegou a ser conduzido para a Delegacia da Polícia Civil ao discutir com os funcionários da empreiteira. “Coisa que nunca tinha acontecido comigo aconteceu por causa da obra”, desabafou. Isso sem contar os prejuízos.
O desabafo do comerciante veio em forma de festa. Enquanto as máquinas faziam a pavimentação em uma das pistas da avenida Fátima Porto ele conduzia a churrasqueira. E entre um corte e outro das mais variadas carnes, o comerciante soltava um foguete para comemorar o fim dos transtornos e a volta da normalidade.
Mas os transtornos na avenida Fátima Porto ainda devem continuar por um bom tempo. A obra, que já deveria estar sendo concluída, ainda está longe do fim. O senhor Marcílio Fernandes, que mora do outro lado da avenida, continua irritado com a poeira que toma conta dos imóveis.
Para a dona Imaculada Mendes a preocupação agora é com as calçadas. Ela quer saber quem vai construir os passeios que foram danificados pela obra. No trecho entre a rua Farnese Maciel e rua Cinco de Maio foram poucas as calçadas que resistiram. Os moradores não querem ficar no prejuízo.
Com relação a segurança do local, que está sendo liberado sem uma barreira de contenção para evitar que as pessoas caiam dentro do Córrego do Monjolo, o secretário Jair Valadão afirmou que a proteção será instalada.
Autor:
Maurício Rocha
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