Em júri realizado nessa segunda-feira, 5 de setembro, em Belo Horizonte, a Justiça condenou a 54 anos e oito meses de reclusão, Rudson Aragão Guimarães, acusado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de matar a ex-namorada e, em seguida, outras três pessoas em uma igreja de Paracatu, no Noroeste do estado. Os crimes ocorreram em 21 de maio de 2019. O condenado continua preso preventivamente e não poderá recorrer em liberdade.
Conforme a denúncia do MPMG, Rudson, naquela data, prevalecendo-se de relação doméstica e familiar, agindo por motivo torpe, mediante meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, tirou a vida de Heloísa Vieira Andrade, sua ex-namorada. Foi apurado que ele atacou brutalmente, com um canivete, a mulher durante um encontro religioso, na residência da irmã do denunciado.
Em seguida, conforme a denúncia, o homem, de posse de uma arma de fogo, seguiu em direção à Igreja Batista Shalon, onde matou duas mulheres e um homem, pai do pastor que, segundo apurado, seria o alvo do criminoso.
De acordo com a sentença, o júri considerou o homem culpado pelo crime de feminicídio qualificado da ex-companheira e pelos homicídios qualificados das demais vítimas. "A culpabilidade, enquanto juízo de reprovação da conduta imputada foi exacerbada, considerando que a vítima foi atingida com golpes de canivete, durante um encontro religioso na residência da irmã do denunciado, na presença da genitora e irmã do sentenciado e, ainda, na presença de uma criança, seu sobrinho, revelando extrema agressividade e frieza na prática do crime", afirmou a juíza.
Fonte: MPMG
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