Um Trabalho de valorização do Patrimônio Histórico realizado pelos alunos do 9º ano da Escola Estadual Marcolino de Barros foi parar nas mãos do Ministério Público. Eles passaram 40 dias observando as diferentes formas de utilização das praças da avenida Getúlio Vargas e descobriram que o espaço tombado pelo Patrimônio Histórico nem sempre é usado da forma mais adequada.

A maior preocupação dos estudantes é com a Fenamilho na Praça. Eles alegam que os festejos exagerados na Praça do Fórum deixam buracos, danificam os jardins e trazem prejuízos para o Patrimônio Histórico. Os trabalhos que comprovam os estragos foram entregues ao promotor de justiça José Carlos de Oliveira Campos Júnior em apresentação na tarde dessa quarta-feira (29).

Os estudantes também aproveitaram a presença do promotor de justiça para entender melhor a questão do tombamento. Eles estudam em uma escola tombada pelo Patrimônio Histórico e são obrigados a conviver com algumas dificuldades. As quadras esportivas do Marcolino de Barros, por exemplo, não têm cobertura.


José Carlos explicou que o tombamento do prédio não impede a construção da cobertura das quadras e a reforma do piso. De acordo com ele, basta a escola apresentar um projeto bem elaborado, que seja aprovado pelo Conselho Municipal de Patrimônio Histórico, para que a obra seja executada.

O promotor de justiça elogiou a postura da escola de promover a conscientização patrimonial dos estudantes e disse que vai estudar medidas para evitar o mau uso das praças da avenida Getúlio Vargas.

Autor: Maurício Rocha