Duas equipes do Tribunal de Justiça de Minas Gerais vieram a Patos de Minas nesta terça-feira (09) para fazer uma correição extraordinária parcial no poder judiciário no município. O objetivo da visita é verificar e resolver eventuais problemas para garantir uma maior eficiência da justiça. Eles ficarão em Patos de Minas até esta sexta-feira (12). A contrafé eletrônica também está sendo instalada na cidade.
Na reunião que ocorreu no Tribunal do Júri participaram os servidores do Judiciário de Patos de Minas e os juízes José Humberto da Silveira, Marcus Caminhas Fasciani, Ricardo Augusto Salge, Vinícius de Ávila Leite, Joamar Gomes Vieira Nunes, Melquíades Fortes da Silva Filho e o Promotor de Justiça Hamilton Antônio Ramos. Representantes da OAB e da Defensoria Pública também foram convidados a participar da abertura da correição, mas não puderam comparecer.
O Juiz Diretor do Foro da Comarca, Joamar Gomes Vieira Nunes, abriu o trabalho da corregedoria. Ele explicou que a intenção não é constatar as falhas e punir os servidores. De acordo com o magistrado, a visita será para fazer um diagnóstico de toda a situação e orientar os servidores para novas práticas e assim garantir uma maior eficiência.
O Juiz da Corregedoria, Sérgio Henrique Caldas, reforçou que a intenção da correição extraordinária parcial é orientar os servidores para garantir uma maior eficiência do trabalho. “Devemos escolher as prioridades, fazer um planejamento para potencializar o trabalho. O foco é na gestão eficiente do trabalho”, afirmou.
Ele também salientou que a partir da inauguração do novo prédio a estrutura de informatização da Comarca de Patos de Minas deve ser aprimorada. Ressaltando a importância do Processo Judicial Eletrônico-PJE-, ele disse que novos setores da justiça devem ser abrangidos pela informatização. “Não tem mais volta”, afirmou.
O Juiz Vinícius de Ávila Leite falou sobre uma dificuldade existente na Turma Recursal dos Processos do Juizado Especial. Segundo ele, a falta de uma secretaria tem dificultado bastante o trabalho. O juiz corregedor entendeu a situação, mas disse que a solução do problema deve acontecer mesmo com a informatização dos juizados especiais.
Mas o trabalho não vai por aí. Os 11 técnicos da corregedoria vão analisar tanto a questão do Processo Judicial quanto os Processos Físicos. Segundo Willer Luciano, servidor da corregedoria e coordenador da instalação do PJE no estado, os técnicos vão verificar e resolver a questão de processos parados ou casos como servidores em desvio de função.
Willer também falou sobre a contrafé eletrônica que é outra questão importante para garantir mais celeridade aos processos. Ele explicou que o recurso que está sendo instalado na comarca vai permitir que as partes no processo analisem os documentos sem precisar ir até o Fórum. “No momento da citação do oficial, as pessoas receberão uma senha para verificar os documentos pela internet”, informou.
Ânderson Menezes de Oliveira, também técnico da corregedoria, ressaltou que o trabalho é fundamentalmente para orientar e assim melhorar a eficiência da prestação jurisdicional. Com o diagnóstico, a administração do TJMG poderá conhecer toda a realidade e ajudar a solucionar todas dificuldades encontradas pelos servidores.
Autor: Farley Rocha
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