Dizem que a primeira namorada ninguém esquece. Com o primeiro carro também é assim e quando ele é um Fusca, a paixão dura para sempre. Pelo menos tem sido assim com os integrantes do Clube do Fusca de Patos de Minas. O grupo foi criado em 2004, passou por uma reformulação em 2012 e desde então reúne seus integrantes pelo menos uma vez por mês.
Na manhã deste sábado (22), a reunião dos integrantes do clube do fusca foi especial. Eles levaram suas máquinas para comemorar o Dia Mundial do Fusca. O Petrônio Gonzaga pôs uma bandeira do Brasil em cima do carro e saiu pelas ruas da cidade. O senhor Armando Felisbino também foi ao encontro mostrar a máquina que comprou há dois anos.
Para esses apaixonados por automobilismo, o Fusca tem um significado especial. O Glauco Goulart já rejeitou uma oferta de mais de R$ 30 mil pelo seu Fusca ano 66. O veículo tem certificado de originalidade. Os bancos, o volante, o motor, a lataria, tudo é original. O carro é tratado com todo cuidado e o estado de conservação impressiona.
O senhor Valdir da Rocha Ferreira acompanha a modernidade, mas não abre mão do Fusca. O modelo 77 está com ele há 32 anos e tem acessórios mais que atuais. Os bancos são de couro e reclináveis e tem alarme, travas, o aparelho de som tem DVD e duas telas de LCD.E para os passageiros uma surpresa. O senhor Valdir não bebe, mas mantêm um barzinho secreto com uma boa cachaça.
Em alguns casos, o Fusca é relíquia de família. É o caso do comerciante Francisco Marçal de Almeida. O carro dele vem passando de geração para geração há 42 anos. Ele quer manter viva a tradição e não pretende se desfazer do bom e velho Fusca.
De acordo com o presidente do Clube do Fusca de Patos de Minas, Luiz Henrique Teixeira, os encontros aproximam os amantes do fusca e fazem com que eles se tornem ainda mais apaixonados por essas máquinas.
Autor: Maurício Rocha
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