Os moradores que ainda conseguem permanecer em suas residências na rua Eliza Pereira Fonseca, no bairro Rosário, não sabem mais a quem recorrer. As obras de drenagem iniciadas no local no início do ano passado permanecem paralisadas e a erosão abre buracos, deixando o local intransitável. Sair de casa tem sido um teste de resistência para os moradores.
Os moradores lembram bem o dia em que as obras tiveram início. No dia 14 de Janeiro de 2014, máquinas da empreiteira terceirizada pela Araguaia Engenharia começaram a construção da rede pluvial na rua Eliza Pereira. Apesar de grande e importante, a obra não deveria durar mais do que três meses. A esperança de resolver o destino da água das chuvas virou pesadelo para os moradores.
Além de não ser concluída, a obra provocou estragos em diversas residências. Algumas ficaram completamente comprometidas. Algumas famílias tiveram que abandonar suas casas que, com tantos trincos e rachaduras, ameaçavam desabar. O caso foi parar na Justiça e os moradores que permanecem no local estão indignados com o descaso do poder público.
As poucas chuvas que caíram até agora aumentaram os estragos e algumas famílias permanecem ilhadas. “Não dá para tirar o carro da garagem”, reclama uma moradora. O temporal que caiu na noite de segunda-feira (02) agravou ainda mais a situação. A enxurrada abriu verdadeiras crateras. A realidade do local é de verdadeiro abandono.
Na manhã desta quarta-feira (04), uma equipe da Prefeitura foi para o local tentar amenizar a situação. Caminhões despejaram cascalho nos buracos para tornar a rua novamente transitável. Os moradores alegam, no entanto, que o serviço não será suficiente para resolver o problema. Segundo eles, a enxurrada desce com muita força no local e a primeira chuva deverá abrir os buracos novamente. Eles querem uma solução definitiva para o problema.
Autor: Maurício Rocha
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